Estranha é a vida, que tem tanto sentido para aquele que fez questão de não aceitar os fatos e nada para o que não pôde aproveitá-la em busca de ter-ser sempre o melhor.
Estranho também é acordar todos os dias querendo que seja o último e torcendo para que seja o primeiro de uma nova fase.
(E quem ainda me diz que sou incapaz?)
Pudera eu fazer tudo trabalhar no sentido anti-horário para poder recomeçar... Mas quem diz que as fotos, lembranças concretas do inexorável viver, representam os fatos?
Fico eu, assim como tu, degustando poucas mechas do cabelo que me vem à boca no contra-vento.
Engula seu orgulho.