Thursday, December 14, 2006

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Escolha viver.
Escolha um emprego.
Escolha uma carreira.
Escolha uma família.
Escolha uma televisão enorme, lavadoras de roupa, carros, CD players e abridores de latas elétricos.
Escolha saúde, colesterol baixo e plano dentário.
Escolha uma hipoteca a juros fixos.
Escolha sua primeira casa.
Escolha seus amigos.
Escolha roupas esporte e malas combinando.
Escolha um terno numa variedade de tecidos.
Escolha fazer consertos em casa e pensar na vida domingo de manhã.
Escolha sentar-se no sofá e ficar vendo game shows chatos na TV comendo porcaria.
Escolha apodrecer no final, beber num lar que envergonha, os filhos egoístas que pôs no mundo para substituí-lo.
Escolha o seu futuro.
Escolha viver.

Wednesday, November 22, 2006

[Momento nostalgia]

Entre mensagens subliminares e confissões, tenho que admitir que sou uma dorminhoca de mão cheia. Durmo, mas durmo muito, principalmente quando estou sozinha, porque também sou paranóica o suficiente pra pensar que, dormindo demais com a pessoa que eu amo ao meu lado, é perder o tempo em que poderia estar olhando para ela.
Entre um soninho e outro minha mente vai além. Nunca me acorde, a não ser que você seja meu irmão. Ele é o único que sabe, realmente, quando deve me fazer sair dos sonhos para a triste realidade.
E assim foi hoje. Lá estava eu, me revirando entre cobertas, lençóis e travesseiros, quando a voz doce da infância se aproxima dos meus ouvidos pedindo para que eu ligue a televisão em um certo canal. Abro os olhos rapidamente e obedeço à inocente ordem. Ainda com a visão embaçada, sem entender o que acontecia, meu irmãozinho fala, com um sorriso no rosto iluminado e olhando para mim como se tivesse ganhado o presente de Natal desejado durante o ano inteiro: -Olha, mana!!! É aquele da tua época!!!
Surpresa estava eu, ao olhar para a televisão a abertura dos Thundercats. Sabe quando a personagem está para morrer, em um filme, e um "filminho" passa pela sua cabeça com momentos emocionantes da sua vida? Pois é! Senti algo assim.
Lembrei do apartamento simples que morei durante 14 anos da minha vida, lembrei do sofá verde (horroroso), do piso de parquet com peças soltas (e eu brincando com os buracos no chão), do adesivo do Juba&Lula grudado na parede da cozinha, da área de serviço 1,5x1,5m que para mim parecia enorme, das louças beges do banheiro e do degrau que dividia o box (onde eu tinha medo de escorregar e me cortar), da caixa de papelão que havia no meu quarto com a coleção de revistas Quatro Rodas do meu pai, da penteadeira da minha mãe, de quando compramos o vídeo-cassete e eu aluguei o filme dos DuckTales - os caçadores de aventuras -, da época que o prédio ficava com a porta aberta 24h e não haviam grades nas portas ou garagem, dos banhos de chuva, das brincadeiras na rua no verão até as 22h, da aventura que era dar uma volta na quadra, do pequeno “camelô” que fazíamos na frente do prédio (e vendíamos!!!), da venda de sacolé, de ir pra escola e levar lancheira com sanduíche e suco, da família reunida em volta da única televisão da casa assistindo programas “de família”, da alegria de ir para o Iguatemi e ter que passar pelo terreno baldio onde havia uma estradinha e uma pontezinha sobre uma vertente d’água, da falta de preocupações...
Quem poderia explicar ou traduzir tamanhas emoções que me envolveram em tal momento?
Uma lágrima está contida.

Saturday, November 11, 2006

Hoje posso dizer que estou completa.
Talvez não para sempre. Mas hoje estou.
Hoje posso dizer que sinto a pulsação.
Talvez somente por um minuto. Mas hoje sinto.
Hoje posso dizer que escrevo poemas.
Talvez palavras soltas. Mas hoje consigo.
Hoje posso dizer que sou eu.
Talvez só um pouco de mim. Mas somente hoje...
Só quem sente o que senti hoje poderá compreender.

Para meu amigo Rafael.

Friend of a Friend - FF

Monday, October 30, 2006

Sem muita poesia, sem mensagens subliminares, de cara limpa.
Não vejo a hora de encontrar este feliz feriado para descansar e passar 4 dias sem preocupações.
Realmente tenho estado muito nervosa com as diversas coisas que tenho que fazer.
Ano que vem estarei mais tranqüila (espero).
Talvez algumas mudanças (mutações?!) ocorram.
21...22. Tá chegando a hora?
Quem tiver uma bola de cristal que me avise. Irei precisar!

Friday, October 13, 2006

SEXTA-FEIRA, 13 DE OUTUBRO DE 2006.

Não me olhe atrás e esqueça que um dia voltei, afinal, não era pra ser diferente?
A cada olho que se abre é uma nova opinião se formando.
(Cabeças pensantes nem sempre são necessárias)
Colocar a realidade em frente à diversidade, afinal, não era pra ser diferente?
A cada idéia que se concretiza é uma nova desconstrução do todo.
(Flagelar a pele nem sempre é tão doloroso)
Um dia cai.

Wednesday, October 04, 2006

eu não tenho mais controle
piloto automático...

Thursday, September 21, 2006

Nós queremos ser livres
Nós queremos ser livres , para fazer o que nós quisermos fazer
Nós queremos ser livres montar, e
[Yeah]
Nós queremos ser livres montar nossas máquinas sem sermos pertubados pelo homem
[Sim, confiar nele agora]
[ e nós queremos começar carregados]
[Yeah]
Jesus me leva a um lugar mais elevado
Deslizar para fora da graça
Cristo - corpo e sangue que eu peço
Deslizar para fora da graça
O grito para a misericórdia, alivia meu ódio
Deslizar para fora da graça
Derramo minha semente, sugo meu desperdício
Deslizar para fora da graça
Oh Deus como eu amo odiar
Deslizar para fora da graça
Me faça escravo, Senhor e ferre a raça
Deslizar para fora da graça

Monday, September 18, 2006


Ohne musik würde das leben ein fehler sein

Wednesday, September 13, 2006


Em seus pulmões negros
Havia cravos lascados
Que saiam
Por entre os espirros
E eu o escuto toda noite
Em todos os poros
E todo o tempo só ele
Me aquece
Indiferente sem uma resposta
Livre de toda a vergonha
Poderia me esconder?
Porque eu nunca, nunca
Durmo sozinha.
Reúnem-se a ele
De uma ilha de mágoas
Ele conhece o sabor de morrer
Por algo.
E eu o escuto em cada noite,
Em cada rua
O caminho incerto que me faz escorregar
Me entregando...
Indiferente sem uma resposta.
Livre de toda a vergonha
Então eu me esconderei...
Porque eu nunca,
nunca dormirei sozinha.
Oh! Senhor!
Disse que me foi dado um pouco
Mais de confiança...
O fantasma corre pálido,
Afogado na praia.
Cada noite,
Em cada poro
O caminho incerto que me faz escorregar
Me entregando.
Indiferente sem uma resposta
Livre de toda a vergonha
Então eu me esconderei
Porque eu nunca, nunca dormirei sozinha
Indiferente sem uma resposta
Livre de toda a vergonha
Deixe-me morrer
Porque eu nunca,
Nunca dormirei sozinha.

Tuesday, September 12, 2006

o que mais gosto no paraíso é a ausência de sentidos e sentimentos e todo o escuro que ele me proporciona ao olhar direto para a luz...
não era pra fazer... mas eu fiz!
*-*

(abafa o) Desabafo

tanta sujeira nestes lençois limpos
tantas (in)verdades nesse coração puro
tantas alegrias quando nada acontece
é só não pensar

isso não é um poema.
nunca foi um poema.
eu odeio fazer poemas
e eu não sei fazer poemas.

não escreva meu nome com letras garrafais
nem me chame pelo apelido íntimo
se (me) tocar neste lugar vai ser legal
é só não pensar

perder tempo é ganhar horas
pra fazer nada
ganhar tempo é perder a chance
de não parar pra pensar
Subterfúgio... palavra linda (porém cruel)

Sunday, September 10, 2006

Como é doce morrer no mar.
?

Wednesday, September 06, 2006

Mais uma tarde, mais um dia.... ou seriam tardes e dias a menos?

Dizem que difícil é a vida, mas acho que nem tanto. Poderíamos encontrar dificuldade em muiiiito mais coisa do que encontramos, e ainda assim achamos tudo difícil. Por quê?

Queria poder acordar a hora que quisesse todos os dias, andar pela rua de madrugada sem medo, comer fritura e gordura sem me preocupar, fumar, beber, fazer sexo com quem quisesse.

Quem está me bloqueando de fazê-los?

Eu.

Somente eu.

O que a sociedade pensaria sobre tudo que faço?

Dane-se.

Quem realmente se importa com isso?

Mas quem me faz evitar cair na tentação?

Eu.

Somente eu.

O que eu pensaria disse tudo sobre mim?

Dane-se.

Eu realmente não me importo.

Humor que vem do ânus: http://www.ratemypoo.com

XXXXXXXXXX

Monday, September 04, 2006


Uma tarde fria e uma semana de "férias". Muitos compromissos diante de pouquíssima vontade de sair da frente desse computador. Vontade de mudar o mundo e tudo que vá contra a minha imaginação. Talvez eu não tenha espaço suficientes nestes bolsos para guardar o que quero. Talvez o erro seja externo, porém nada poderá julgar.

Correção no que se diz popular: "O mundo anda certo por cabeças tortas".