Wednesday, September 12, 2007

Quanto tempo que perdi tentando olhar para dentro de mim e enxergar algo que não fosse o vazio?
Quanto tempo desperdicei privando minhas palavras do caminho que as faziam ter algum sentido?
Quanto tempo se passou para eu perceber que nenhum tempo havia se passado?
Não tenho o tempo suficiente, mas tenho paciência para contar em cada centésimo de segundo um pedaço de mim que aprende com o desconhecido, e repara o falecido. Aquilo, não mais do que preciso.

Tuesday, June 05, 2007

Não estamos sozinhos! (isso você precisa saber)
Do outro lado do muro existe vida, existe o novo, e existem pessoas que também irão se encantar com você, pois você é vida, você é o novo.
Cada passo dado em uma direção desconhecida pode representar a ousadia de estar disposto ao risco, mas cada porta que se abre durante essa estrada é a vitória em forma de descoberta.
É...
...
E o que você fez durante todo esse tempo que esteve fora (de si)?
Muitos amadurecem naturalmente, mas muitos precisam apanhar da vida para abrir os olhos para o externo.
Os que fizeram chorar agora reconhecem, e colhem os frutos do que foi plantado. Parabéns aos que conseguiram se auto-desculpar. Ofereço meus sinceros votos de felicidades.
Mas nem todo mundo tem essa capacidade.
Infelizmente ainda existe um tipo de pessoa que não amadurece, não reconhece seus erros, não tem vergonha de enganar a si mesmo e aos seus (falsos) amigos. Aquele tipo de pessoa podre, com más intenções e que só se alimenta da desarmonia. Infelizmente, este tipo de pessoa simplesmente recebe minha indiferença.
...
Desabafo.
...

Durante a adolescência fiz muitos amigos, mas minha abertura também me fez ser alvo de muita besteira. Não me arrependo ou levo rancor de ninguém, sempre fui forte e jamais evidenciei meus pontos fracos (todo mundo tem).
Distribua sorrisos.
Um bom dia.

Sunday, May 20, 2007

Por que tudo não explode logo e facilita a minha (auto)flagelação?

Thursday, May 17, 2007

Thursday, May 10, 2007


E aí vai o catolicismo, se adaptando e se moldando às diversas culturas, num processo de transformação que pretende abranger tudo e todos, alienando, principalmente, aquela parcela do povo que está mais despreparada, menos favorecida, mas também visando outras classes sociais. Religião que não é maleável, morre.


"Seja bem-vindo, Papa"???


Pra que tudo isso, meu deus?! (se é que existe algum)

(Na foto, Maria e sei filho Jesus, em uma versão oriental. Foto tirada de painel da exposição sobre Jesuítas, no átrio do Bourbon Country, em Porto Alegre. Há representações com traços orientais para diversos santos, senão todos.)

Wednesday, April 04, 2007

Um grande mercado de ambulantes e autônomos anônimos:
Isso que a vida é!
Que se compra uma profissão, que se compra um futuro,
Também se compra o caráter.
Personalidades expostas numa vitrine viva
Ligada no 220V, aperte o botão!
E o preço, quem faz?
Quero economizar
para um soneto em Lá Menor.
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Tuesday, March 20, 2007

Quanto custa um pouco de felicidade quando já não tens como pagar o preço da virtude desejada?
Qual é a cor que tu anseias para pintar a tua vida em tons de cinza?
Quem diz o nome destas inverdades jamais ditas ao sopro dos sete ventos que batem à porta?
Que me tem, que me tem?
Que recolhe as flores na entrada do caminho e descarrega no mesmo copo em que guarda um pedaço de si.
Que me bebe por inteira, que me faz verde quando sinto lilás.
Que me tem, que me tem?

Monday, March 12, 2007

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Nada que sobra destes recipientes devolve o gosto
Envolve as pernas, a meia-calça vermelha
O salto que rasga o peito que, ferido, no conforto se abre
A lucidez que dá as costas
A mão que dá o tapa
O vulto que cerca a mesa
A rejeição do "eu lírico"
Eu, desumano, sondando o corpo
Aquilo que não sentiu
Não provou, repulsivo
E a ficção que torna a agredir
Tapa na cara, e um salto ao peito que me dá as costas
O último gole pela sanidade do (m)eu.
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Que se curve como diante da luz resplandescente
Que evapore como a chuva no asfalto ardente
Que transborde como o sangue da veia aberta
Que seja apenas algo que não faça calar

Caído soa como a sublevação do intimidado
Restituído de uma noite em claro
Sobre a fundura da poeira sobre a mesa
Irascível seja.

Virtudes e excessos confusos
Dignidade à prova de furto
Sobre o andarilho
Sobre o diamante
A sede do trouxa
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Ai, cara... sei lá. Tô em uma daquelas "crises".

Nada existencial, nada pessoal, nada sentimental.
Minha vida está ótima, obrigada.
Que rola?
Acho que é a fome que me corrói o estômago momentaneamente.
Vontade de excluir conta do orkut, apagar todas as imagens em que minha pessoa aparece publicamente e mudar para o Ártico.
Sentidos?
Nenhum, só me deu uma puta vontade de ser "somente eu" por sessenta minutos.
Pessoas são repulsivas.
Mentira, muitas são adoráveis e dóceis.
Que me faz pensar?
Sai daqui, pára de ler minha cabeça convulsionada.



Tuesday, January 30, 2007



Mudar é a palavra-chave. Pela janela eu vejo o mundo, e o mundo muda a cada segundo.
E você aí, parado, estragando o pouco que ainda lhe resta, já que a vida é uma irônica contagem regressiva para o anonimato do fim.

Friday, January 05, 2007

2007
2007
2007
2 e 7 entre dois "zeros"
só mais um, entre tantos.
entretanto.