Em seus pulmões negros
Havia cravos lascados
Que saiam
Por entre os espirros
E eu o escuto toda noite
Em todos os poros
E todo o tempo só ele
Me aquece
Indiferente sem uma resposta
Livre de toda a vergonha
Poderia me esconder?
Porque eu nunca, nunca
Durmo sozinha.
Reúnem-se a ele
De uma ilha de mágoas
Ele conhece o sabor de morrer
Por algo.
E eu o escuto em cada noite,
Em cada rua
O caminho incerto que me faz escorregar
Me entregando...
Indiferente sem uma resposta.
Livre de toda a vergonha
Então eu me esconderei...
Porque eu nunca,
nunca dormirei sozinha.
Oh! Senhor!
Disse que me foi dado um pouco
Mais de confiança...
O fantasma corre pálido,
Afogado na praia.
Cada noite,
Em cada poro
O caminho incerto que me faz escorregar
Me entregando.
Indiferente sem uma resposta
Livre de toda a vergonha
Então eu me esconderei
Porque eu nunca, nunca dormirei sozinha
Indiferente sem uma resposta
Livre de toda a vergonha
Deixe-me morrer
Porque eu nunca,
Nunca dormirei sozinha.
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